domingo, 17 de setembro de 2017

Deficiência Intelectual

 
 
 

O que é deficiência? 

 É o termo usado para definir a ausência ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica. Diz respeito à atividade exercida pela biologia da pessoa. Este conceito foi definido pela Organização Mundial de Saúde. A expressão pessoa com deficiência pode ser aplicada referindo-se a qualquer pessoa que vivencie uma deficiência continuamente.

O que é deficiência Intelectual?

A deficiência intelectual é caracterizada pelo funcionamento cognitivo que não corresponde à média esperada, ou seja, que esteja abaixo do que é considerado normal. A dúvida de pais e mães se deve aos campos que podem ser diretas ou indiretamente afetados pelo desempenho cerebral da criança, por exemplo, a questão em si não deve se pautar pela suposição, mas pela certeza de um diagnóstico que seja certificado por um profissional da área. Por se tratar de uma limitação que atinge determinadas habilidades da pessoa, é sempre bom lembrar que os casos devem ser analisados de forma isolada pelas peculiaridades que cada paciente tem.

 
Confesso que esse tema já vem a anos me chamando atenção, e mesmo com a experiência que tenho em sala de aula, tenho um certo receio em lidar com crianças especiais.
Na escola em que atuo agora, temos muita liberdade para aprender, desenvolver nossas dificuldades, porem somos desafiadas a sermos cada dia melhores, e sempre aprender com nossas aprendizagens diárias.
Seguindo essa linha de pensamento de desafios, este ano na minha escola, cubro as horas atividades das professoras, portanto fico uma vez por semana com as turmas. E tive o privilégio de estar em um Pré I, uma turma muito boa, que tem dois meninos especiais. O Emanuel e o Eduardo. No caso dos dois é autismo. E está sendo uma experiência muito boa, apesar de vê-los apenas uma vez por semana. Mas cada dia é mais interessante, ver o desenvolvimento dos dois.
Acredito que essa disciplina será muito especial, e que acrescentara muito em nossa vidas acadêmicas e profissionais.

 
 
 
 
"A não aceitação das diferenças é problema tanto patológico como baixa inteligência e falta de caráter. Ou uma combinação das três coisas. O fundamentalismo não precisa ser ‘falta de caráter’. Eu ainda acho que se pode educar para a Tolerância Ativa".
(Na palestra Tolerância ativa)
Leandro Karnal
 
Acredito que falta essa aceitação no mundo de hoje, estamos inseridos em um mundo cheio de preconceitos e hipocrisia, onde o mais importante é a aparência, status e a vida financeira, ou grupo de amigos que possui.
Precisamos compreender nosso próximo e aceitar as diferenças que nos cercam!


Macunaíma / Diversidade Cultural

 
 
Filme: Macunaíma da Obra de Mario de Andrade (filmado em 1969)
 
 
 
 
Macunaíma é um herói preguiçoso e sem caráter. Nasceu em meio à mata e só começou a falar aos seus seis anos de idade, prova cabal de sua preguiça. Esse personagem, durante o filme, representa o brasileiro. Seus jeitos e trejeitos, suas expressões e seus diálogos cômicos.  Macunaíma, de negro, se transforma em branco e do sertão migra para a cidade com os irmãos. Macunaíma vive várias aventuras na cidade, conhecendo e amando guerrilheiras e prostitutas, enfrentando vilões milionários, policiais, personagens de todos os tipos. Cada personagem na obra e sua relação com o protagonista se identifica a uma metáfora de alguma das estruturas sociais do Brasil. O filme, homônimo da obra textual de Mário de Andrade – Macunaíma -, resgata a obra que, por excelência, representa a construção - ou até mesmo formação - de uma identidade cultural brasileira.
O filme retrata com comedia as várias experiências dos personagens, mostrando desigualdades sociais, atitudes racistas e questões sociais da época.
Após assistir ao filme surge reflexões sobre as diversidades culturais existente em nosso País, e a importância do respeito para com as mesmas, a reflexão sobre caráter, família e cultura.
Confesso que em muitos momentos achei o filme ''forte'', com cenas de sexo, conflito familiar, e a ''vida fácil'', de Macunaíma. Porem se torna uma ferramenta de análise e reflexão sobre as diversas culturas que existem ao nosso redor.


Diversidade Cultural

 
 

 
 
Após a primeira aula presencial dessa disciplina, percebi o quão rico será esse semestre, rico de aprendizagens e conhecimento.
A professora me surpreendeu com uma aula cheio de ideias, dicas de leituras, muito conhecimento, que me fez brilhar os olhos, com essa nova etapa, pois pude perceber o quanto ela pode nos acrescentar na nossa vida acadêmica e profissional.
Não deixei de fazer anotações durante a aula, pois tenho essa necessidade, acredito que pra assimilar o conteúdo passado. E a primeira aula foi tudo de bom.
Falamos sobre as diversidades culturais e após uma atividade realizada em duplas/grupos, fizemos um breve debate sobre os assuntos destacados.
Eu realizei essa atividade com a colega Lucineia, fizemos um texto sobre o tema: ''A escola e diversidade cultural: realidade e sonho''.
 
 
''O ideal seria que todas as escolas fossem abertas as possibilidades e diferenças, para agregar conhecimento e experiências, permitindo que a diversidade cultural seja objeto de estudo e respeito''.
Esse é o trecho final do nosso texto, no qual ressaltamos a importância da diversidade cultural nas escolas.
 
 
Percebo a importância de trabalharmos as diversidades culturais em sala de aula com nossos alunos. Porém sabe-se que nas escolas nem sempre temos a liberdade de nos apropriarmos de assuntos ditos como polêmicos, talvez pelo medo de um olhar crítico pela comunidade em si.
Mas temos a necessidade de trabalharmos culturas diversas, crenças, caracterizar questões de aprendizagem e não problemas.
 


terça-feira, 12 de setembro de 2017

Os Perigos das Redes Sociais

 
 




Agora no Eixo VI, estamos nos preparando para novos desafios.

E na disciplina de Filosofia da educação, começamos falando sobre o impacto das redes sociais na vida das pessoas.

Admito que esse assunto me assusta um pouco, pois por mais que seja necessária a rede para uma vida pratica, as mesmas podem nos prejudicar, tudo se tornou muito acessível. E assim sem perceber as pessoas estão se tornando dependentes dessa rede. Acredito que assim como drogas viciam, álcool, as redes também viciam. Conheço pessoas que vivem em torno de status, se preocupam com o que a rede mostra, e assim esquecem de viver suas próprias vidas.

A vida nas redes se torna mais importante do que a realidade.

 E surge a dúvida sobre uma questão: As pessoas estão se dando conta de que estão se prejudicando? Até que ponto vai esse vício?
 
 
Sem perceber o impacto do excesso das redes sociais em nossas vidas. Percebe-se que existem riscos, com toda essa exposição.
Além dos riscos de doenças, como depressão, ansiedade. As pessoas podem se tornar viciadas, preocupando-se com a vida perfeita que elas têm que publicar.
Além de vários desses riscos, o perigo da exposição em redes sociais, pode causar transtornos como assaltos, roubo, isso nas piores hipóteses.
O fato é que as redes são necessárias sim para trabalho, estudos, porém usadas da maneira correta. Tudo na medida certa.  


Abayomi


Após analisar o material disponibilizado pelas professoras no moodle. Acredito que compreendi a proposta da interdiciplina de Étnico-Raciais.

E uma das primeiras atividades era ler u material e escolher uma sugestão de atividade para aplicar em uma turma.

Partindo da ideia de que trabalho com educação infantil, e o lúdico faz parte todos os dias da aprendizagem das crianças, escolhi uma atividade bem lúdica para aplicar em um Maternal I.

Após avaliar o material escolhi aplicar a confecção da Abayomi com as crianças.

Decidi apresentar uma delas de forma lúdica, e que eles ficassem curiosos. E foi bem legal a experiência.
 

BONECA ABAYOMI

A palavra abayomi tem origem iorubá, e costuma a ser uma boneca negra, significando aquele que traz, felicidade ou alegria. (Abayomi quer dizer encontro precioso: abay=encontro e omi=precioso ). O nome serve para meninos e meninas, indistintamente. Não se deve confundir com Abaiomi, também iorubá, de significado diverso.
O nome é comum na África, principalmente na África do sul, embora também seja encontrado com frequência até o norte da África, e mais raramente, no Brasil.
No Brasil, além de nome próprio, designa bonecas de pano artesanais, muito simples, a partir de sobras de pano reaproveitadas, feitas apenas com nós, sem o uso de cola ou costura , de tamanho variando de 2 cm a 1,50 m, sempre negras, representando personagens, de circo, da mitologia, orixás, figuras do cotidiano, contos de fada e manifestações folclóricas e culturais.
A boneca abayomi foi criada para as crianças, jovens, adultos na época da escravidão. As mulheres negras confeccionavam essas belezas com pedaços de suas saias, único pano encontrado nos navios negreiros, para acalmar e trazer alegria para todos. Considerado um amuleto para todos nós até hoje, essas bonecas assim como os vodus haitianos são criação de uma cultura milenar.
A história das Bonecas Abayomi, começou com Lena Martins, artesã de São Luiz do Maranhão, educadora popular e militante do Movimento de Mulheres Negras, que procurava na arte popular um instrumento de conscientização e sociabilização. Logo, outras mulheres, e várias gerações, vindas de vários movimentos sociais e culturais, aprenderam com ela, juntaram-se e fundaram no Rio de Janeiro a Cooperativa Abayomi, em dezembro de 1988, dando continuidade ao trabalho desde então.[1]
A cooperativa estimula as relações de cooperação e generosidade, o fortalecimento da auto-estima e reconhecimento da identidade afro-brasileira de negros e descendentes, buscando superar as desigualdades de gênero, integrando a cultural brasileira.





 
Este foi o momento em que apresentei a Abayomi para as crianças, fiz suspense, disse que era uma surpresa bem legal e que se todos se comportassem levariam para casa.
Após esse momento, expliquei que sentaríamos em grupos, e que faríamos uma Abayomi para cada um.
Separei os materiais, e começamos a confecção. As crianças na verdade pouco fizeram, pois, a confecção da Abayomi é realizada apenas com nós, mas eles estavam junto, observando com muita atenção. E assim acredito que o objetivo foi alcançado.  
Segue os registros da confecção da Abayomi:
 
 
 
 
 
 
Separei o material para a confecção da boneca, e as crianças participaram.
 
 
  
 
Aqui esta a turma reunida, cada um com suas Abayomis.
Busquei trabalhar essa confecção, para mostrar para as crianças diferentes culturas. No caso a cultura africana. Não me aprofundei muito em detalhes pois a turma ainda é muito pequena, de pouca maturidade.
 
 
 


Educação Especial / Realidade


 
 

Estou muito empolgada com essa disciplina, pois com esse assunto me surge dúvidas. Acredito que com essa interdisciplina aprenderemos cada vez mais, estava ansiosa pela mesma.
Trabalho no Município de Torres RS, na escola EMEI STAN. Não tenho turma fixa, pois estou este ano cobrindo as horas atividades, tenho em torno de 5 turmas, um número maior de PRÉS, e estou conhecendo esses alunos lindos, educados, inteligentes e muito espertos.
O aluno ''A'', tem 4 anos, é acompanhado pelas professoras do AE.
Um autista que me surpreende a cada dia, muito esperto, inteligente, ativo, está cada dia mais interagindo com seus colegas.
É desafiador estar com essas crianças, porém aprendo muito com eles.
O ''B'', também tem 4 anos, os dois frequentam o atendimento do AE, e a mesma turma. ''B'' também tem autismo.
O ''B'' é participativo, porém o ''A'' é mais ativo do que ele, o processo de socialização do ''B'' ainda está meio lento, mas acredito que neste ano mesmo já evoluiu muito.
''B'' também é muito inteligente, esperto. Compreendi tudo que acontece na sala. Participa das atividades propostas, porém no tempo deles.
Penso que estar na educação infantil é desafiador, e muito gratificante também. Estou me realizando como professora de educação infantil.


Estou pronta para novos desafios!
EIVO VI
 


domingo, 10 de setembro de 2017

Modelos Epistemológicos

 
 
A disciplina de Psicologia II já iniciou nos desafiando muito. E confesso que até me assusta um começo de semestre tão desafiador.
Mas tenho a certeza que será um semestre rico de aprendizagens e experiências.
Iniciamos nossos estudos aprendendo sobre modelos pedagógicos e epistemológicos, confesso que após muita leitura, ''quebrando a cabeça'', para entender a proposta consegui refletir sobre a tarefa.
 
 
E através desses conceitos aponto as diversas possibilidades de ser um professor, não apenas um professor dentro da sala de aula, para transferir conhecimento, ou mesmo um professor mediador, porem sabe-se da importância de ser um professor aberto a mudanças, não apenas seguir um modelo antigo para ensinar. Me surpreendo pelas diversas formas que existem para como ser um professor.
Após essa reflexão creio que tenha compreendido a tarefa, tirei minhas conclusões e apesar do susto percebi que o 6 semestre iniciou.
 


Iniciando o 6 Semestre

 
 


 
INICIANDO 6 SEMESTRE !
 
O QUE É APREDIZAGEM?
 
 
Já iniciamos o semestre com muitos desafios e perguntas para reflexão.
E vamos aprender ainda mais nessa nova etapa, na disciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da psicologia II, com a professora Tania.
 
 
Confesso que assim como todos os semestres, com esse não foi diferente, já iniciou com tudo, me surpreendendo. Muitos conteúdos bons, fontes maravilhosas, para que o aluno tenha uma linha de raciocínio crítica e lógica.
Tenho certeza que será mais uma bela experiência, e sempre desafiador.