domingo, 19 de novembro de 2017

Coisas de Menina ou Menino ?

 
 
 
Decidi compartilhar um fato muito interessante que aconteceu comigo em sala de aula.
Em uma das turmas que eu cubro a hora atividade da professora titular, aconteceu um fato muito legal, que nos faz refletir sobre como as crianças estão pensando, e que elas observam e muito tudo ao seu redor.
 
O aluno bem no começo da aula, percebo que estava me observando muito, me olhava e abaixava a cabeça, mas vi que queria me falar algo.
Ai eu falei:  - O ''João'' que houve?
Ele meio encabulado diz:  - Nada Prof. é que eu queria te perguntar uma coisa ...
Eu logo falei:  -Então pergunte.
Ele me olha e pergunta: - Pro, porque tu tem cabelo de menino?
Eu confesso que fiquei confusa na hora, surpresa com a pergunta dele. Mas pensei e logo respondi:    - ''João'', todo mundo pode ter cabelo curtinho, não é só menino, menina também pode ter cabelo curto.
Ele me olhou surpreso com a resposta, e disse: - Ta bom! E sorriu...
 
''João'', tem 4 anos. Esta no Pré I, e conseguiu me surpreender com essa pergunta tão simples, porém rica de curiosidade e inocência.
Achei muito interessante compartilhar aqui no blog, pois trata-se de um olhar diferente, talvez já tenha observado que a maioria dos homens tem cabelo curto e não meninas. Então surge essa ''pérola''.
Riquezas das salas de aula com crianças!


terça-feira, 14 de novembro de 2017

O sentido da Educação - Um olhar indígena sobre o tema



 
E chegou o tão esperado dia de apresentar o vídeo que produzimos.
E confesso que foi desafiador, cansativo, um trabalho que desafia mesmo, a sermos cada dia melhores e que possamos superar toda dificuldade da nossa caminhada.
 

 
 
 
Esse semestre realmente esta sendo extraordinário, sem palavras para descrever o quanto esta sendo bom.
Essa proposta de trabalho me trouxe algumas dores de cabeça, por medo de não conseguir, ate porque dependeríamos do retorno da diretora e cacique da escola, para ter acesso a aldeia. E cada conquista foi importante. Além de problemas com o grupo, que tronou-se uma dupla dinâmica, e detalhes para ter bons resultados, o desafio de apresentar a proposta. E foi muito bom!
Cada aprendizagem me faz refletir sobre a importância de desafios e etapas vencidas no decorrer do curso.
Mal consigo descrever com palavras o quanto foi bom conhecer essa cultura indígena. Foi muito importante ver, conhecer, aprender com essas pessoas. O apoio foi fundamental para que conseguíssemos.
Por fim, mais essa etapa vencida.
Parabéns as demais colegas que apresentaram lindos vídeos.
Nossa turma é 10!



sábado, 4 de novembro de 2017

Um garoto, um vídeo game, um presente, um cachorro e uma deficiência!



Este vídeo representa bem o que vemos como deficiência e aceitação. Além de ser uma animação muito bem feita, mostra a realidade, de um menino deficiente que se preserva dentro de casa, para que não se sinta excluído na rua, ou mesmo na escola.
A mãe trouxe o cachorrinho na maior naturalidade e o garoto, quando percebeu que o cachorro era diferente não deu muita atenção, porém depois de alguns minutos os dois perceberam que poderiam ser além de melhores amigos, cumplices de travessuras.
O curta mostra que a diferença esta em nossas mentes. Temos que aceitar as pessoas, mesmo com suas diferenças. Somos apesar das diferenças, iguais!  
 
 
DE UMA AJUDINHA A SI MESMO. REVEJA SEUS CONCEITOS!!
 
Após ler os textos da disciplina e assistir aos vídeos, pude perceber como temos valores invertidos, e mal percebemos que as vezes temos atitudes que podem até constranger os outros.
Devemos realmente ''VER'' o próximo com ''OUTROS OLHOS''.
 

domingo, 15 de outubro de 2017

Comunidade Indígena

 
 

Na última aula com a professora Aline, tiramos várias dúvidas sobre o trabalho em grupo, que é a criar um vídeo em torno de assunto que aborde alguma cultura. Meu grupo decidiu abordar o tema dentro da comunidade indígena.
Conceito definido: ‘’A luta pelo direito a educação dentro da Comunidade Indígena’’.
A professora nos esclareceu como deve ser realizado o trabalho, e tópicos importantes para a criação do vídeo. Nos foi explicado etapas do mesmo, como o conceito definido, protagonista do vídeo e cenário.
Compreendi a importância de pesquisarmos o tema escolhido e ver possibilidades para a construção de um vídeo objetivo e real.
Entramos em contato com a escola NhuPorã no Campo Bonito, no Município de Torres, e estamos aguardando retorno, com a autorização do cacique, para que possamos ir na aldeia, conhecer a comunidade e escola / professora, e assim produzir o vídeo.
O tema dentro da comunidade indígena me traz muitas dúvidas, pois eu particularmente nunca entrei em uma escola indígena, e nunca tive contato com índios, dentro do contexto deles. Acho encantador conhecer uma cultura diferente da nossa.
A ideia do Projeto de Vídeo é meio assustador, porem acredito que somos capazes. O mesmo deve ter apenas 3 minutos, o que nos preocupa, pois seria um assunto como todos os outros que abrange muitos aspectos. Mas acredito que será um trabalho enriquecedor.
Agora estamos aguardando a resposta da escola e do cacique, com a autorização para nosso acesso à escola.
 

 

 


Teorias do Desenvolvimento Cognitivo de Jean Piaget

 
 

Piaget preocupou-se em saber como nasce a inteligência da criança, afirmando que a inteligência é algo que se modifica, ou seja, gradativamente a criança vai utilizando sua inteligência, mesmo que seja sensório-motora, para adaptar-se ao meio e chegar então num momento em que passa da inteligência prática para uma inteligência propriamente dita quando já consegue elaborar hipóteses e resolver situações problemas sem a necessária presença de objetos concretos.


 
 

 

 
 
 

Piaget preocupando-se com o desenvolvimento e após muitos estudos e pesquisas desenvolveu as teorias de desenvolvimento cognitivo. Que são muito importantes e esclarecem muitas dúvidas com relação a aspectos físicos, cognitivos e emocionais.

 

 

1º Período – Sensório-motor (0 a 2 anos)
 
Neste período, os reflexos vão se modificando através da interação da criança com o meio, diferenciando-se muito de um recém-nascido.
É dado início a capacidade de representação da realidade. Sua inteligência trabalha através dos símbolos e das ações pelos deslocamentos do seu próprio corpo, procurando adquirir controle motor e sentir os objetos físicos que a cercam, limitando-se apenas a experiências imediatas, construindo então esquemas de ação para assimilar o meio mentalmente.

2º Período – Pré-operatório (2 a 7anos)

A falta de equilibrio entre os processos de assimilação e acomodação tornam a criança egocêntrica, devido a isso ela nao consegue lidar e respeitas idéias diferentes que as suasquando se trata de um determinado assunto. Nesse período a criança também nao consegue seguir uma série de raciocínios, de transformações num determinado evento. Dá-se início a imagem mental e a linguagem, onde a criança grava a imagem das coisas e associa com os nomes.

3º Período – Operações concretas (7 a 11anos)
 
Nesse período a criança torna-se capaz de realizar operações, ou seja, ações mentais, embora limitadas pelo mundo real. Ela começa a lidar com conceitos abstratos como os números e relacionamentos. O equilíbrio entre a assimilação e a acomodação torna-se mais estável, surgindo a capacidade de se fazer análises lógicas; construindo as operações lógicas de classificação e seriação. Começa a perceber a conservação do volume, a massa e o comprimento.
 
 
4º Período – Operações formais (11 ou 12anos em diante)

Neste perído a criança começa a raciocinar lógica e sistematicamente. Esse estágio é definido pela habilidade de engajar-se no raciocínio abstrato. As deduções lógicas podem ser feitas sem o apoio de objetos concretos. O operatório-formal permite rabalhar com o pensamento hipotético-dedutivo e estabelecer relações entre diferentes teorias. O pensamento hipotético dedutivo é o mais importante, pois o ser humano passa a criar hipóteses para tentar explicar e sanar problemas, o foco desvia-se do "é" para o "poderia ser". A metodologia científica e os conceitos abstratos aparecem nessa etapa do desenvolvimento.
 


 



domingo, 1 de outubro de 2017

Inclusão

 
 
 
 
Ressalto a reflexão sobre a inclusão nas escolas.
Esse papel tão importante que pertence a escola e professores, porem tão difícil.
Após assistir os vídeos e textos da disciplina me deparo com pensamentos e reflexões. Pois diariamente nas escolas passamos por desafios e vejo que não somos preparadas e formadas de acordo com tamanho compromisso que temos, da inclusão nas escolas. É necessário que as crianças frequentem as escolas, participem das atividades e principalmente se sintam acolhidos dentro do ambiente escolar.
Sabe-se que participar e fazer acontecer essa inclusão é muito difícil. Ainda mais porque creio que poderíamos ser muito mais preparadas para lidar com crianças especiais.
As escolas juntamente com gestores do município, deveriam proporcionar aos professores cursos e formações para tirarmos duvidas e esclarecer diversas situações, sobre como poderíamos lidar com uma criança especial em sala de aula.
Vejo que a inclusão na escola deveria existir, no papel é muito bonita. Porem temos um longo e doloroso caminho pela frente.


Quem é o verdadeiro deficiente ?






Se eu falar de deficiência...

O paralitico é aquele que não caminha em direção ao seu próximo
O cego é quem não vê seu irmão morrer de fome ou frio
Surdo é quem não tem tempo de ouvir um apelo e desabafo de um amigo
Anão é quem não deixa o amor crescer dentro do coração
Diabético é quem não sabe ser doce
Louco é quem não consegue ser feliz com o que possui
E a pior das deficiências é ser miserável
Porque todo miserável é aquele que não acredita em Deus
 

 Essa mensagem é simples porem
de um grande significado.

Nesse semestre serve como reflexão com a
disciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais.

Quem é realmente o verdadeiro deficiente?




Os desafios da Escrita

 
 
 
Sabe-se dos desafios de se escrever.
Depois de iniciar a faculdade percebi o quanto é importante estarmos sempre lendo, nos informando, e sempre em busca de novos conhecimentos. 
O curso nos proporciona momentos de reflexão e que nos faz repensar nossa prática pedagógica, é através da escrita que percebemos o quanto estamos evoluindo, e tenho a certeza de que sempre podemos melhorar.
Na aula com a professora Ivany, participando da Oficina de Produção Textual, descontraímos através de dinâmicas. A ideia foi interessante, pois sei que a equipe quer sempre melhorar nosso empenho.
Eu particularmente tenho muitas dificuldades no que diz respeito a escrita, quando utilizo citações, como descrever referencias, seguir padrões corretos para apresentar um texto seguindo normas acadêmicas.
Mas estou muito confiante que ao longo desse período aprenderei ainda mais.
Os semestres passam, chegam novos, e os desafios só aumentam.
 Para reflexão:
 
PENSAR PARA ESCREVER
ESCREVER PARA PENSAR
 
A professora Ivany nos fez refletir na aula presencial, falando sobre os desafios da escrita, e após ler um texto de sua produção, falando sobre a escrita de um texto, nos fez refletir sobre a importância de pensar e escrever.


domingo, 17 de setembro de 2017

Deficiência Intelectual

 
 
 

O que é deficiência? 

 É o termo usado para definir a ausência ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica. Diz respeito à atividade exercida pela biologia da pessoa. Este conceito foi definido pela Organização Mundial de Saúde. A expressão pessoa com deficiência pode ser aplicada referindo-se a qualquer pessoa que vivencie uma deficiência continuamente.

O que é deficiência Intelectual?

A deficiência intelectual é caracterizada pelo funcionamento cognitivo que não corresponde à média esperada, ou seja, que esteja abaixo do que é considerado normal. A dúvida de pais e mães se deve aos campos que podem ser diretas ou indiretamente afetados pelo desempenho cerebral da criança, por exemplo, a questão em si não deve se pautar pela suposição, mas pela certeza de um diagnóstico que seja certificado por um profissional da área. Por se tratar de uma limitação que atinge determinadas habilidades da pessoa, é sempre bom lembrar que os casos devem ser analisados de forma isolada pelas peculiaridades que cada paciente tem.

 
Confesso que esse tema já vem a anos me chamando atenção, e mesmo com a experiência que tenho em sala de aula, tenho um certo receio em lidar com crianças especiais.
Na escola em que atuo agora, temos muita liberdade para aprender, desenvolver nossas dificuldades, porem somos desafiadas a sermos cada dia melhores, e sempre aprender com nossas aprendizagens diárias.
Seguindo essa linha de pensamento de desafios, este ano na minha escola, cubro as horas atividades das professoras, portanto fico uma vez por semana com as turmas. E tive o privilégio de estar em um Pré I, uma turma muito boa, que tem dois meninos especiais. O Emanuel e o Eduardo. No caso dos dois é autismo. E está sendo uma experiência muito boa, apesar de vê-los apenas uma vez por semana. Mas cada dia é mais interessante, ver o desenvolvimento dos dois.
Acredito que essa disciplina será muito especial, e que acrescentara muito em nossa vidas acadêmicas e profissionais.

 
 
 
 
"A não aceitação das diferenças é problema tanto patológico como baixa inteligência e falta de caráter. Ou uma combinação das três coisas. O fundamentalismo não precisa ser ‘falta de caráter’. Eu ainda acho que se pode educar para a Tolerância Ativa".
(Na palestra Tolerância ativa)
Leandro Karnal
 
Acredito que falta essa aceitação no mundo de hoje, estamos inseridos em um mundo cheio de preconceitos e hipocrisia, onde o mais importante é a aparência, status e a vida financeira, ou grupo de amigos que possui.
Precisamos compreender nosso próximo e aceitar as diferenças que nos cercam!


Macunaíma / Diversidade Cultural

 
 
Filme: Macunaíma da Obra de Mario de Andrade (filmado em 1969)
 
 
 
 
Macunaíma é um herói preguiçoso e sem caráter. Nasceu em meio à mata e só começou a falar aos seus seis anos de idade, prova cabal de sua preguiça. Esse personagem, durante o filme, representa o brasileiro. Seus jeitos e trejeitos, suas expressões e seus diálogos cômicos.  Macunaíma, de negro, se transforma em branco e do sertão migra para a cidade com os irmãos. Macunaíma vive várias aventuras na cidade, conhecendo e amando guerrilheiras e prostitutas, enfrentando vilões milionários, policiais, personagens de todos os tipos. Cada personagem na obra e sua relação com o protagonista se identifica a uma metáfora de alguma das estruturas sociais do Brasil. O filme, homônimo da obra textual de Mário de Andrade – Macunaíma -, resgata a obra que, por excelência, representa a construção - ou até mesmo formação - de uma identidade cultural brasileira.
O filme retrata com comedia as várias experiências dos personagens, mostrando desigualdades sociais, atitudes racistas e questões sociais da época.
Após assistir ao filme surge reflexões sobre as diversidades culturais existente em nosso País, e a importância do respeito para com as mesmas, a reflexão sobre caráter, família e cultura.
Confesso que em muitos momentos achei o filme ''forte'', com cenas de sexo, conflito familiar, e a ''vida fácil'', de Macunaíma. Porem se torna uma ferramenta de análise e reflexão sobre as diversas culturas que existem ao nosso redor.


Diversidade Cultural

 
 

 
 
Após a primeira aula presencial dessa disciplina, percebi o quão rico será esse semestre, rico de aprendizagens e conhecimento.
A professora me surpreendeu com uma aula cheio de ideias, dicas de leituras, muito conhecimento, que me fez brilhar os olhos, com essa nova etapa, pois pude perceber o quanto ela pode nos acrescentar na nossa vida acadêmica e profissional.
Não deixei de fazer anotações durante a aula, pois tenho essa necessidade, acredito que pra assimilar o conteúdo passado. E a primeira aula foi tudo de bom.
Falamos sobre as diversidades culturais e após uma atividade realizada em duplas/grupos, fizemos um breve debate sobre os assuntos destacados.
Eu realizei essa atividade com a colega Lucineia, fizemos um texto sobre o tema: ''A escola e diversidade cultural: realidade e sonho''.
 
 
''O ideal seria que todas as escolas fossem abertas as possibilidades e diferenças, para agregar conhecimento e experiências, permitindo que a diversidade cultural seja objeto de estudo e respeito''.
Esse é o trecho final do nosso texto, no qual ressaltamos a importância da diversidade cultural nas escolas.
 
 
Percebo a importância de trabalharmos as diversidades culturais em sala de aula com nossos alunos. Porém sabe-se que nas escolas nem sempre temos a liberdade de nos apropriarmos de assuntos ditos como polêmicos, talvez pelo medo de um olhar crítico pela comunidade em si.
Mas temos a necessidade de trabalharmos culturas diversas, crenças, caracterizar questões de aprendizagem e não problemas.
 


terça-feira, 12 de setembro de 2017

Os Perigos das Redes Sociais

 
 




Agora no Eixo VI, estamos nos preparando para novos desafios.

E na disciplina de Filosofia da educação, começamos falando sobre o impacto das redes sociais na vida das pessoas.

Admito que esse assunto me assusta um pouco, pois por mais que seja necessária a rede para uma vida pratica, as mesmas podem nos prejudicar, tudo se tornou muito acessível. E assim sem perceber as pessoas estão se tornando dependentes dessa rede. Acredito que assim como drogas viciam, álcool, as redes também viciam. Conheço pessoas que vivem em torno de status, se preocupam com o que a rede mostra, e assim esquecem de viver suas próprias vidas.

A vida nas redes se torna mais importante do que a realidade.

 E surge a dúvida sobre uma questão: As pessoas estão se dando conta de que estão se prejudicando? Até que ponto vai esse vício?
 
 
Sem perceber o impacto do excesso das redes sociais em nossas vidas. Percebe-se que existem riscos, com toda essa exposição.
Além dos riscos de doenças, como depressão, ansiedade. As pessoas podem se tornar viciadas, preocupando-se com a vida perfeita que elas têm que publicar.
Além de vários desses riscos, o perigo da exposição em redes sociais, pode causar transtornos como assaltos, roubo, isso nas piores hipóteses.
O fato é que as redes são necessárias sim para trabalho, estudos, porém usadas da maneira correta. Tudo na medida certa.  


Abayomi


Após analisar o material disponibilizado pelas professoras no moodle. Acredito que compreendi a proposta da interdiciplina de Étnico-Raciais.

E uma das primeiras atividades era ler u material e escolher uma sugestão de atividade para aplicar em uma turma.

Partindo da ideia de que trabalho com educação infantil, e o lúdico faz parte todos os dias da aprendizagem das crianças, escolhi uma atividade bem lúdica para aplicar em um Maternal I.

Após avaliar o material escolhi aplicar a confecção da Abayomi com as crianças.

Decidi apresentar uma delas de forma lúdica, e que eles ficassem curiosos. E foi bem legal a experiência.
 

BONECA ABAYOMI

A palavra abayomi tem origem iorubá, e costuma a ser uma boneca negra, significando aquele que traz, felicidade ou alegria. (Abayomi quer dizer encontro precioso: abay=encontro e omi=precioso ). O nome serve para meninos e meninas, indistintamente. Não se deve confundir com Abaiomi, também iorubá, de significado diverso.
O nome é comum na África, principalmente na África do sul, embora também seja encontrado com frequência até o norte da África, e mais raramente, no Brasil.
No Brasil, além de nome próprio, designa bonecas de pano artesanais, muito simples, a partir de sobras de pano reaproveitadas, feitas apenas com nós, sem o uso de cola ou costura , de tamanho variando de 2 cm a 1,50 m, sempre negras, representando personagens, de circo, da mitologia, orixás, figuras do cotidiano, contos de fada e manifestações folclóricas e culturais.
A boneca abayomi foi criada para as crianças, jovens, adultos na época da escravidão. As mulheres negras confeccionavam essas belezas com pedaços de suas saias, único pano encontrado nos navios negreiros, para acalmar e trazer alegria para todos. Considerado um amuleto para todos nós até hoje, essas bonecas assim como os vodus haitianos são criação de uma cultura milenar.
A história das Bonecas Abayomi, começou com Lena Martins, artesã de São Luiz do Maranhão, educadora popular e militante do Movimento de Mulheres Negras, que procurava na arte popular um instrumento de conscientização e sociabilização. Logo, outras mulheres, e várias gerações, vindas de vários movimentos sociais e culturais, aprenderam com ela, juntaram-se e fundaram no Rio de Janeiro a Cooperativa Abayomi, em dezembro de 1988, dando continuidade ao trabalho desde então.[1]
A cooperativa estimula as relações de cooperação e generosidade, o fortalecimento da auto-estima e reconhecimento da identidade afro-brasileira de negros e descendentes, buscando superar as desigualdades de gênero, integrando a cultural brasileira.





 
Este foi o momento em que apresentei a Abayomi para as crianças, fiz suspense, disse que era uma surpresa bem legal e que se todos se comportassem levariam para casa.
Após esse momento, expliquei que sentaríamos em grupos, e que faríamos uma Abayomi para cada um.
Separei os materiais, e começamos a confecção. As crianças na verdade pouco fizeram, pois, a confecção da Abayomi é realizada apenas com nós, mas eles estavam junto, observando com muita atenção. E assim acredito que o objetivo foi alcançado.  
Segue os registros da confecção da Abayomi:
 
 
 
 
 
 
Separei o material para a confecção da boneca, e as crianças participaram.
 
 
  
 
Aqui esta a turma reunida, cada um com suas Abayomis.
Busquei trabalhar essa confecção, para mostrar para as crianças diferentes culturas. No caso a cultura africana. Não me aprofundei muito em detalhes pois a turma ainda é muito pequena, de pouca maturidade.
 
 
 


Educação Especial / Realidade


 
 

Estou muito empolgada com essa disciplina, pois com esse assunto me surge dúvidas. Acredito que com essa interdisciplina aprenderemos cada vez mais, estava ansiosa pela mesma.
Trabalho no Município de Torres RS, na escola EMEI STAN. Não tenho turma fixa, pois estou este ano cobrindo as horas atividades, tenho em torno de 5 turmas, um número maior de PRÉS, e estou conhecendo esses alunos lindos, educados, inteligentes e muito espertos.
O aluno ''A'', tem 4 anos, é acompanhado pelas professoras do AE.
Um autista que me surpreende a cada dia, muito esperto, inteligente, ativo, está cada dia mais interagindo com seus colegas.
É desafiador estar com essas crianças, porém aprendo muito com eles.
O ''B'', também tem 4 anos, os dois frequentam o atendimento do AE, e a mesma turma. ''B'' também tem autismo.
O ''B'' é participativo, porém o ''A'' é mais ativo do que ele, o processo de socialização do ''B'' ainda está meio lento, mas acredito que neste ano mesmo já evoluiu muito.
''B'' também é muito inteligente, esperto. Compreendi tudo que acontece na sala. Participa das atividades propostas, porém no tempo deles.
Penso que estar na educação infantil é desafiador, e muito gratificante também. Estou me realizando como professora de educação infantil.


Estou pronta para novos desafios!
EIVO VI
 


domingo, 10 de setembro de 2017

Modelos Epistemológicos

 
 
A disciplina de Psicologia II já iniciou nos desafiando muito. E confesso que até me assusta um começo de semestre tão desafiador.
Mas tenho a certeza que será um semestre rico de aprendizagens e experiências.
Iniciamos nossos estudos aprendendo sobre modelos pedagógicos e epistemológicos, confesso que após muita leitura, ''quebrando a cabeça'', para entender a proposta consegui refletir sobre a tarefa.
 
 
E através desses conceitos aponto as diversas possibilidades de ser um professor, não apenas um professor dentro da sala de aula, para transferir conhecimento, ou mesmo um professor mediador, porem sabe-se da importância de ser um professor aberto a mudanças, não apenas seguir um modelo antigo para ensinar. Me surpreendo pelas diversas formas que existem para como ser um professor.
Após essa reflexão creio que tenha compreendido a tarefa, tirei minhas conclusões e apesar do susto percebi que o 6 semestre iniciou.
 


Iniciando o 6 Semestre

 
 


 
INICIANDO 6 SEMESTRE !
 
O QUE É APREDIZAGEM?
 
 
Já iniciamos o semestre com muitos desafios e perguntas para reflexão.
E vamos aprender ainda mais nessa nova etapa, na disciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da psicologia II, com a professora Tania.
 
 
Confesso que assim como todos os semestres, com esse não foi diferente, já iniciou com tudo, me surpreendendo. Muitos conteúdos bons, fontes maravilhosas, para que o aluno tenha uma linha de raciocínio crítica e lógica.
Tenho certeza que será mais uma bela experiência, e sempre desafiador.
 



terça-feira, 11 de julho de 2017

Projetos de Aprendizagem: Relatório Final / Meta 5


Projeto de Aprendizagem:  ‘’Coelhos’’

ESCOLA EMEI STAN

RELATÓRIO FINAL:

O Relatório dos Projetos de Aprendizagem tem como objetivo desenvolver análises e reflexões sobre cada etapa desenvolvida no PA, com base no Plano de Ação, usando o Referencial Teórico indicado na disciplina Projeto Pedagógico em Ação.

Desde o início da disciplina Projeto Pedagógico em Ação sabíamos que seria um grande desafio a construção da atividade como equipe e principalmente dos Projetos de Aprendizagens nas nossas escolas. Consideramos que as principais vantagens da aprendizagem propiciada pelos projetos de aprendizagens em relação às abordagens tradicionais de projetos foram: o PA nos ajudou na construção do conhecimento por ter sido realizado aos poucos, pois obedeceu a um ritmo, partindo da curiosidade do educando, favorecendo especialmente a aprendizagem através da cooperação, com as trocas recíprocas e respeito mútuo.

Um dos principais objetivos do projeto de aprendizagem é o processo de conhecimento que ocorre durante o prazo que o mesmo acontece, pois trata-se de um processo continuo de desenvolvimento, capacidade de pensar, relação e questionamentos, é por meio desse processo que ocorre as dúvidas e certezas com relação ao tema escolhido.

Com base na importância de ser um professor mediador, e a importância de uma boa atuação, para o desenvolvimento de um projeto de aprendizagem, buscou-se facilidade de relacionamento e flexibilidade para adequar o PA a rotina da escola, além de escolher a turma e ter a autorização da professora titular da mesma para que o PA se tornasse real.

Um dos desafios iniciais que passei foi intercalar o PA com as propostas pedagógicas da escola, solicitando assim o apoio da equipe pedagógica.

A experiência de trabalhar com o projeto de aprendizagem foi enriquecedora, porem árdua e cansativa, pois a cada fase do mesmo surgia novos desafios, que fazia com que sempre analisasse que objetivo eu estava realizando e se meus alunos estavam aprendendo com prazer. O processo de continuidade do PA, foi muito lento, pois tive que adapta-lo a rotina da escola, e estava com a turma somente nas sextas-feiras a tarde, portanto a caminhada da pergunta em questão até a execução das fases e mapa conceitual foi lenta. Apliquei o PA em um maternal II, da minha escola que é toda parcial, e eu particularmente não possuo turma fixa, pois cubro as horas atividades das professoras titulares, por isso os poucos encontros semanais com a turma em questão. Outra questão, é que em duas semanas seguidas tivemos em nosso município feriados nas sextas-feiras, e na semana seguinte houve a paralização, ou seja, fiquei quase um mês sem ver a turma, por isso o receio pela caminhada lenta do PA.

Destaco que essa disciplina foi desafiadora, pois conhecíamos apenas na teoria um projeto de aprendizagem, até então no decorrer do curso, havíamos planejado, porém não aplicado em sala de aula. Outro ponto importante é a questão da interação e socialização, pois o projeto de aprendizagem ocorre durante pesquisa, conversa e busca pelo conhecimento. Segundo Jean Piaget:

"A inteligência humana somente se desenvolve no indivíduo em função de interações sociais que são, em geral, demasiadamente negligenciadas."

A realização do projeto de aprendizagem nos submete a ricas aprendizagens, pois é por meio dele que lidamos com dificuldades, e situações que nos deparamos para evoluir como profissionais. Em cada meta do projeto de aprendizagem foi um desafio, na meta 1 por exemplo, foi desafiador em relação a escolher a turma, e partir para a conversa e discussão para escolhermos um assunto para a grande pesquisa, logo na meta 2 fomos colhendo as perguntas em questão para partirmos para o nosso PA. A turma foi muito receptiva e sempre muito dispostos a essa jornada diferente de aprendizagens. Após colher as perguntas em questão e escolhermos o tem para pesquisa, A próxima meta foi a 3, e a turma participou coletivamente para a construção do mapa conceitual, a mesma por ser maternal II, com crianças de escola de educação infantil, são crianças pequenas, portanto optei desde o início do PA, por atividades em grupos e coletivas. A construção do PA no mapa conceitual foi muito positiva e produtiva. Nas próximas etapas, foi necessária muita concentração da professora para o fechamento do PA.

Aprendi após a experiência do projeto de aprendizagem que é possível esse método de trabalho em sala de aula, inclusive com crianças que não são alfabetizadas, que é o caso da educação infantil. Compreendi que é possível realizar esse trabalho, por mais complicado que pareça, e que é necessário sim o aluno aprender com prazer. O aluno deve ser valorizado e suas dúvidas devem ser inseridas em sala de aula.

 

 

REFERÊNCIAS:

- FAGUNDES, Léa da Cruz. Projeto de Aprendizagem - A cultura do Projeto 2008.

- MODEL, Débora Scheffer. Projeto de Aprendizagem – Uma nova Concepção do conceito de projeto 2010.

- PIAGET, Jean – A Fundamentação Teórica – www.projetoeducar.com.br

 

 

Plano de Ação / Meta 4


Quadro Referencial sobre o Plano de Ação: PA desenvolvido ‘’Coelhos’’

Escola:  Emei Stan / Torres RS

Meta 1 - Questões de Pesquisa

OBJETIVOS: Levantar os temas de interesse e as questões de pesquisa dos/as alunos/as, a fim de desenvolver um Projeto de Aprendizagem 

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 31/03 a 05/05

BREVE DESCRIÇÃO SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA META: Após explicar para a turma sobre o funcionamento de um PA, o que causou "estranhamento" já que não esperavam uma proposta de pedagogia por projetos, propus atividade de registro do que gostariam de saber, mas nunca tiveram oportunidade antes, para disparar a formulação de temas de interesse e questões de pesquisa. As perguntas foram registradas. Os temas foram discutidos e, de forma colaborativa, escolhemos as questões de pesquisa.

Questões:

- O que é ginastica?

- Para que serva a matemática?

- Como vivem os coelhos?

ATIVIDADES REALIZADAS:  - Conversa informal e descontraída com a turma, explicando sobre o desenvolvimento de um PA

  - Troca de opiniões e delimitação das questões de pesquisa do PA

  - Analise das respostas dadas e registro

  - Agrupamento das respostas por aproximação de temas.

 Meta 2 - Dúvidas e Certezas

OBJETIVOS: Elaborar um Inventário de Conhecimentos, contendo dúvidas a serem esclarecidas e certezas a serem validadas, mediante atividades de pesquisa e aprofundamento.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 05/05 a 02/06

BREVE DESCRIÇÃO SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA META:  Após o agrupamento dos alunos, a turma juntamente com a professora analisou as questões colocadas em pauta na meta anterior. Após essa conversa realizada em grupos. A turma decidiu o Tema em questão: Coelhos! Escolhida a questão, a turma organizou com a professora, certezas provisórias (seu conhecimento prévio sem consulta de fontes) e suas dúvidas temporárias (o que falta saber), ou seja, assim ocorreu a tomada de consciência do que ansiavam conhecer.

ATIVIDADES REALIZADAS:    - Conversa descontraída com a turma, sobre o tema em questão, para o desenvolvimento do Projeto de Aprendizagem.

  - Visita na sala de aula do coelho, criado em casa por uma amiga da escola.

  - Conversa sobre hábitos do coelho e sua rotina.

  - Contação da história ‘’Coelhos’’, e observação do painel sobre coelhos.

  - Registros de fotos.

Meta 3 – Mapa Conceitual

OBJETIVOS: Construir, com os/as alunos/as um Mapa Conceitual sobre um dos temas trabalhados no PA, ensinando-as a sintetizar e relacionar aprendizagens.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 02/06 a 09/06

BREVE DESCRIÇÃO SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA META: Após a Meta 2, foram produzidos os Mapas conceituais através de explicações. Os participaram coletivamente da construção do mapa conceitual.  Foi uma estratégia de ensino eficaz, utilizada como forma de observar como é que os alunos estruturam seus conhecimentos e foi constatado que passam a conhecer mais sobre o tema em estudo, havendo um aumento significativo em suas aprendizagens.

ATIVIDADES REALIZADAS:    - Atividade coletiva e em grupo: conversa com a turma sobre construir um “caminho”, um Mapa Conceitual daquilo que aprenderam nos projetos

 - Pintar um desenho de um coelho impresso

 - Colaborar coletivamente da construção do mapa conceitual, através de um painel.

Meta 4 – Plano de Ação

OBJETIVOS: Elaborar o Plano de Ação retomando todas as etapas/metas já desenvolvidas e as atividades por desenvolver, a fim de integralizar o planejamento e a execução do PA em um único documento.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 09/06 a 30/06

BREVE DESCRIÇÃO SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA META: A confecção do Plano de Ação permitiu a retomada de todas as etapas do Projeto de Aprendizagem desenvolvidas no Maternal IIB da escola EMEI STAN do Município de Torres/RS. E proporcionou uma ideia globalizada dos objetivos, tempos, espaços, procedimentos didáticos e metodologias utilizadas nos PA’s.

ATIVIDADES REALIZADAS:   - Conversa informal e descontraída com a turma, explicando sobre o desenvolvimento de um PA

  - Troca de opiniões e delimitação das questões de pesquisa do PA

  - Analise das respostas dadas e registro

    - Visita na sala de aula do coelho, criado em casa por uma amiga da escola.

  - Conversa sobre hábitos do coelho e sua rotina.

  - Contação da história ‘’Coelhos’’, e observação do painel sobre coelhos.

  - Registros de fotos.

 -  Dinâmica ‘’A procura do coelho’’, no pátio da escola.

Meta 5 - Relatório     

OBJETIVOS: Desenvolver, com base no Plano de Ação, análises e reflexões sobre cada etapa desenvolvida no PA, usando o Referencial Teórico indicado na interdisciplina.

ATIVIDADES REALIZADAS:  Será solicitado na 14ª e 15ª semanas.